quinta-feira, 3 de julho de 2014

(Auto)confiança: Será  que eu  confio  em  mim mesmo?

DA NECESSIDADE DE AUTOCONFIANÇA

Lenilton Junior

Será que se não confiarmos no nosso potencial, no valor que temos diante das outras pessoas que nos cercam e da sociedade em que estamos inseridos, conseguiremos chegar a algum lugar?  Conseguiremos atingir os objetivos profissionais ou, até mesmo, pessoais que tanto almejamos?

Em tempos de constante competição, só consegue alcançar seus objetivos pessoais e/ou profissionais aquele que, antes de tudo, tem autoconfiança.  Pois se a gente não confiar naquilo que temos de melhor a oferecer, seja na vida profissional ou, até mesmo, na vida pessoal, quem vai confiar em nós?

É preciso estar de bem consigo mesmo, acreditar que podemos chegar onde pretendemos chegar. Além disso, é importantíssimo pensar que, uma vez alcançado um objetivo, teremos condição suficiente para dar mais um passo.

Entretanto, de nada adianta alimentar o desejo da autoconfiança se não há condições necessárias para que ela, de fato, exista.  É preciso refletir sobre nossas relações familiares, laços de amizade, amorosos, enfim sobre as relações afetivas que estabelecemos com os outros que nos cercam.  Sem amor, não existe alegria. E ninguém pode viver somente de tristeza. 

Nesse ponto da nossa discussão, é relevante nos perguntarmos: o amor que tenho pela minha família, pelos meus amigos, por alguém que amo é verdadeiro, ou é mera aparência? Em qual destas pessoas, verdadeiramente, encontro apoio nas horas alegres e tristes? Se estas condições existem, certamente, a autoconfiança também existe.

Sem família, sem amigos, sem um amor (seja ele qual for), não há autoconfiança. Porque ninguém vive sem que alimente ou  seja alimentado  pelo  amor.

É válido ressaltar, também, que a autoconfiança não é garantia de que estejamos certos em alguma coisa ou, ainda, que tudo dará certo: nossos planos, nossas expectativas, nossos pensamentos. Mas precisamos ser esperançosos ou ter esperança que aquilo a que nos propomos fazer ou ter, efetivamente, dará certo.

Portanto, a autoconfiança é o sentimento indispensável para qualquer iniciativa que temos ou teremos.  Afinal, ninguém vai acreditar em quem não acredita em si mesmo.  Aliás, ninguém sequer dá um passo na vida, se estiver inseguro demais.  Insisto: é preciso confiar na família que se tem, nos amigos (se realmente forem AMIGOS), em um amor (se ele existir). Sem que haja estas condições, é impossível ter autoconfiança.


domingo, 25 de maio de 2014

O texto que segue  abaixo é fruto de uma  das  aulas de Língua  Inglesa ministradas por mim no 7ºU do Educandário Merência de Negreiros Braga (E.M.N.B.) - Itaquitinga-PE, onde  após  a leitura da matéria do jornal The New York Times sobre os preparativos  para  as Olimpíadas de 2016, publicada no último domingo (18/05/2014), pedi que meus alunos produzissem um  artigo de opinião sobre  o tema "A Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016: vai ser bom ou ruim?". 
O objetivo que quero  alcançar publicando este  texto não é tão  somente o  de  dar  sentido à produção escrita de meus  alunos, após uma  atividade  de comunicative practice, mais do que isto, é  o desejo  de  socializar opiniões que  merecem ser ouvidas e discutidas sobre um assunto que ultimamente  vem dividindo  opiniões. 
É válido acrescentar, ainda, que  o texto  que  segue não consiste no  discurso de  um  adulto, mas  de uma adolescente  que já  reflete, à seu modo, sobre  os aspectos políticos, econômicos e  sociais de seu país.


A Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016: vai ser bom ou ruim?*


Na minha opinião, a copa do mundo e as olimpíadas não deveriam ser sediadas no nosso país, porque o Brasil não está preparado para esses eventos esportivos.
O Brasil tem que melhorar  muito para estes eventos. O dinheiro que o governo  está investindo poderia servir para melhorar o  Brasil. Há tantas outras prioridades.
Os turistas que vierem de  outros países  para prestigiar estes  eventos também não estarão livres da violência.
Eu acho um absurdo o governo ter dinheiro  para estes  eventos no Brasil, e não ter dinheiro para investir em outras  necessidades.
Portanto, a copa do mundo  e as olimpíadas não deveriam ser sediadas no Brasil.



*Texto produzido por uma  aluna do 7ºU do E.M.N.B. - Itaquitinga-PE.


  

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Incondicional

Já era noite. Ao redor da casa só se ouviam  comentários sobre o que  se passava lá dentro. Olhos atônitos, ouvidos aguçados, em cada cabeça uma interrogação.
-Como isso pode acontecer? Dizia um  sujeito na flor  de sua idade.
-Meu Deus! Era a expressão de quem  já vivera a mocidade.
De repente, ouve-se o ranger de uma porta. Sai, então,  um senhor - já de idade -, amparado pelo seu filho, que o tempo inteiro estava emprestando-lhe não só sua força física, mas oferecendo-lhe o seu amor incondicional.

Lenilton Junior.

sexta-feira, 14 de março de 2014

COLUNA: VONTADE DE FUGIR
Quando os problemas  nos sufocam, vale a pena fugir deles?


O ser humano como o próprio adjetivo denomina  é um ser falho, passível de erros, e detentor de sentimentos: alegria, surpresa, amor, e por que  não dizer, também, tristeza.

Mas ocorre que muitas vezes os problemas  são maiores que os  momentos de alegria, ou seja,  a tristeza se torna anfitriã do coração e, então, ficamos  amargurados com a vida que temos.

Começamos, então, uma busca  alucinante  por  uma  solução para o que nos aflinge, mas mergulhamos no  vazio das respostas.

Decidimos, então, nos evadir. Esquecer, ainda que  temporariamente, a referida dificuldade  que acometeu  nossa jornada em busca da felicidade.

Mas será  este  o caminho certo? Esquecer que os problemas existem? Mergulhar  no mundo do  "faz de conta que tudo vai bem"? Quem sabe dar uma volta  na praça, conversar  com  os  amigos sobre  qualquer coisa, menos problemas, ou até  mesmo ouvir  uma  música  que se gosta  ou ainda assistir alguma coisa que  nos faça  esquecer dos problemas?

Sem dúvida, quando  a nossa mente já não consegue raciocinar devido às nossas condições  emocionais, precisamos de  uma nova injeção de ânimo para superar as adversidades da vida. 

Se o nosso estado de espírito  não é dos melhores, o corpo e a mente não estão equilibrados, não  vale  a pena  querer solucionar o que não se consegue fazer.

É preciso sim encontrar saídas (obviamente as melhores possíveis), não para fugir, mas para que possamos  nos recompor e recobrar nosso estado de alegria.

É claro que para isto ser alcançado, precisamos  da companhia  de alguém que nos  apoie. Um amigo em que verdadeiramente possamos confiar. Aliás, amigos são para estas coisas.

Portanto,  devemos entender que a vida foi feita  para ser vivida. E que devemos vivê-la da melhor forma possível. 

Não fomos gerados para sofrer. Mas antes,  a  cada dia que  vivemos, descobrimos  quem somos. Problemas  sempre irão existir, mas não podemos viver imersos neles.





quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Viver a vida


Queria conseguir expressar em palavras tudo o que sinto
Encontrar um substantivo
Ou quem sabe  apenas um adjetivo
Para  traduzir o que carrego comigo

Acho que  esse meu sentimento ainda não tem nome
Talvez  seja alegria, talvez seja FOME...
Fome de companheirismo, carinho...alento
Talvez  não seja  um só sentimento

Às vezes me sinto  só
Às vezes  me sinto contente
Às vezes me sinto  gente

Quando digo  que  me sinto gente
Quero dizer  que  me sinto  humano e tenho uma sina
Viver a vida.

                                                                                                                                        Lenilton Junior.
                                                                                                                                     Janeiro  de 2014.