Quando os problemas nos sufocam, vale a pena fugir deles?
O ser humano como o próprio adjetivo denomina é um ser falho, passível de erros, e detentor de sentimentos: alegria, surpresa, amor, e por que não dizer, também, tristeza.
Mas ocorre que muitas vezes os problemas são maiores que os momentos de alegria, ou seja, a tristeza se torna anfitriã do coração e, então, ficamos amargurados com a vida que temos.
Começamos, então, uma busca alucinante por uma solução para o que nos aflinge, mas mergulhamos no vazio das respostas.
Decidimos, então, nos evadir. Esquecer, ainda que temporariamente, a referida dificuldade que acometeu nossa jornada em busca da felicidade.
Mas será este o caminho certo? Esquecer que os problemas existem? Mergulhar no mundo do "faz de conta que tudo vai bem"? Quem sabe dar uma volta na praça, conversar com os amigos sobre qualquer coisa, menos problemas, ou até mesmo ouvir uma música que se gosta ou ainda assistir alguma coisa que nos faça esquecer dos problemas?
Sem dúvida, quando a nossa mente já não consegue raciocinar devido às nossas condições emocionais, precisamos de uma nova injeção de ânimo para superar as adversidades da vida.
Se o nosso estado de espírito não é dos melhores, o corpo e a mente não estão equilibrados, não vale a pena querer solucionar o que não se consegue fazer.
É preciso sim encontrar saídas (obviamente as melhores possíveis), não para fugir, mas para que possamos nos recompor e recobrar nosso estado de alegria.
É claro que para isto ser alcançado, precisamos da companhia de alguém que nos apoie. Um amigo em que verdadeiramente possamos confiar. Aliás, amigos são para estas coisas.
Portanto, devemos entender que a vida foi feita para ser vivida. E que devemos vivê-la da melhor forma possível.
Não fomos gerados para sofrer. Mas antes, a cada dia que vivemos, descobrimos quem somos. Problemas sempre irão existir, mas não podemos viver imersos neles.